Abro o queixo da Cordeona e me despacha um vaneirão Que eu vim pra acertas as contas com a tal de solidão De cruzada no bolicho bebi meio garrafão Dei um trago pra São Bica, meu Santo de devoção Por ser flor de prevenido eu carrego sempre a mão O meu tônico de canha no bolso do bombachão Carrego sempre comigo meus trastes de devoção Poncho grosso pro inverno, pala fino, pro verão O meu tônico de canha eu carrego sempre a mão Debaixo do chapéu grande, no bolso do bombachão A bombacha de dois panos, na cabeça um chapelão Identifica o fronteiro do Rio Grande Bonachão Sou parceiro pro serviço, pra peleia ou diversão Tanto faz no cabo do arado ou no cabo do facão Gosto de Cantiga e trago, de fandango de galpão E aonde eu danço arrodeado fica um buraco no chão