Estas mal traçadas linhas Não tem muita pretensão É pra saber do rincão E ás coisas que aí deixei Quando então eu desmamei Dos bons tempos de menino Por ofício do destino Do meu pago me apartei Me conta das pescarias Com alforje e linha de mão Das xucresas deste chão Das domas e patacoadas Da pitanga adocicada Eo pão de forno da vovó Não esqueço o pão de ló No café das alvoradas O endereço ainda é o mesmo Na costa do camaquã Lá onde canta o tajã Com sua imponência brejeira (Da petiça piqueteira) (Eo apojo da barrosa) (Da prima linda e formosa) (Bailando numa vaneira) Ah! Já ia me esquecendo Dos vizinhos meus irmãos O nei, o altamir eo João Campeiros barbaridade Cavalgando a liberdade No lombo do pingo amigo Coisas que eu não consigo Nos rodeios da cidade Por fim, espero notícias Pra matar essa saudade Do meu tempo liberdade Que jamais irá voltar Somente no meu sonhar Quando se abre uma janela É que eu pinto uma aquarela Relembrando este lugar