Batizado no caos Sem medo Quando jovens tatuarem meu nome Coloco onde a coruja dorme, sem fome Rima surreal, flow Bêbado demais, sou Desinteressado, nunca, desinteressante Vou, sem saber onde pousar Curto vento na cara Amor é um deserto de sal Tesão é ver que as conta tá paga Eu vou pescar sem anzol Não sou herói, geral já fez algo mau Eu sou morcego, tenho alergia a sol Pouco me importa qual será o final Acelerando igual Felipe Zanol Na última curva eu jogo a moto pro alto Eu tenho sede de assalto, mas É vocês que roubam o flow dos gringo Eu fedo a original Babaca nunca vai fechar com caô Conversa boa é num boteco de sábado (ou num boteco de domingo, tanto faz) Você nunca quis ficar aqui Você nunca quis ficar aqui Segundo ato, mais um filósofo de bar Exagerado, eu me transbordo em copos Contorno, no tato, curva de corpos Junto meu cacos e sigo riscando traços em guardanapos Eu sei, crescer tem um gosto amargo Confia no processo, no vento que guia o dardo, (confia) É certo, que nada é certo Se esvaziar pra alimentar o mercado faz a alma virar deserto (bota fé neguin) Cada amanhã, um novo início, eu me armo de fé e vício Esse verso não é de artifício Maraca, churranquin, jogo do bicho Respeita os ossos do ofício, ou vai arrumar pro teu orifício Latino-americano tipo Cauby No banco hoje tem money Sensei, MC, sem cerimônia e sem hype Esses boy não tem o sauce do pai Isso é um assalto passa o mic Você nunca quis ficar aqui Você nunca quis ficar aqui