Olhando sobre os dormentes, no trilho onde passa o trem Eu fico a meditar, na vida que o crente tem O crente é o como o trem só nos trilhos tem que andar Mesmo vindo a tempestade não devemos desviar O crente que fala muito criticando seus irmãos Mas não tem a vida certa, só vive em murmuração Esse crente é como o trem, que apita sem razão Fazendo muito barulho, mas não chega na estação A televisão ligada na novela e show também Faz o irmão chegar na igreja só na hora do amém Esse crente mais parece como o velho e fraco trem Quando chega na ladeira quer subir força não tem O crente que bebe muito, e chega se embriagar Pode ter uma certeza que no céu não vai entrar Pois a porta lá é estreita e não da para passar Pois está cheio de álcool é mais fácil de queimar A mocidade hoje em dia está perdendo o temor Cortando os seus cabelos entristecendo o senhor É igual à locomotiva com ferrugem no injetor Que não anda quase nada e só faz soltar vapor A crente que diz que prega, e que sabe trabalhar Mais fácil é não fazer nada, sabe mesmo é prosar É um trem com a roda solta, que precisa consertar Pois nas curvas perigosas pode até descarrilar Por aqui vou encerrando as minhas comparações Meditando neste verso, muitos vão me dar razão Vou seguindo a minha trilha com destino a estação Jesus Cristo é o maquinista, e não perde a direção