ブラックラーメン Preto pra caralho, o meu lado é o mais obscuro Abracei a ideia quando vi quem eram os heróis Menor cara pálida, sem aura, cabelo lambido Um tempinho atrás o seu herói já lambeu o meu saco Já tô acostumado a ser pisado, ser menosprezado Tô seguindo a linha do mais quente, o pai San Tzu Eles acham que me encurralaram, que não tem saída Minha saída é lutar até a morte, vai tomar no cu Caçando cruzeiros enterrados no chão do terreiro Desde menorzinho eu sempre gostei de brincar na lama Já fiz coleção de tanajura em garrafa PET Eles fazem terapia, eu tô fazendo macumba Jogo na roleta pra facilitar pra esse comédia Se o meu corpo entrar, já solta a máquina e bota outra ficha Ca canela roxa, bem fininha, menorzin na pista Nunca vou ter medo de um comédia atrás de um teclado Se eu abrir minha boca, esses comédia não sai mais de casa Só de pensar em mim, eles têm medo, não brota no evento Sai de casa ca faca no bolso, fica sempre atento Nego sussurrou no meu ouvido, vai ficar de exemplo Preto pra caralho, o meu lado é o mais obscuro Abracei a ideia quando vi quem eram os heróis Menor cara pálida, sem aura, cabelo lambido Um tempinho atrás o seu herói já lambeu o meu saco Fazendo as flores estrelas, pisando em sangue (sangue) Eu sou fruto da desgraça que fizeram com a minha terra Malandro demais pra mim vai ficar de exemplo Mais que malandro, fica de fofoca Você é uma puta e nem é daquelas Aquele mano tem enjoo só de me ouvir gritando Essa porra não é videogame, nem vocês, favela Deixa que eu mostro como mexe a porra da panela Eu fiz do rap um plano, fiz da rua minha casa Eles têm medo de pisar fora do condomínio São oito e cinco da manhã, eu tô virado, sem dormir Despejando raiva no Sol, impondo meu domínio (yeah, woo) Respeito o drama de quem já viu a morte de perto Se depender, não duro muito, ma durmo com ela Tem uma faca na janela pra cortar teu mau olhado Tua língua de chicote vai virar sequela Tranca Rua guarda porteira, que não passe dela Que o pensamento não escape da minha sinapse Hostil demais, sempre reflexo, espírito zombeto, desconexo Fiz da minha voz a arma com a revolta do momento (aham) Meu grimório tá à venda, familiar de bolso (Aí seu filha da puta, essa porra, essa porra é Black Lamen) (Essa porra é Black Lamen, caralho) No pique esguela, teu fone sujeira de guerrilha no front Igual Ho Chi Minh, aprisionado, vou viver pra sempre Eu sou matador de Indiana Jones Se o branquin entrar na tumba, vai ver vulto até amanhã Na floresta de onde eu vim, não se cria Tarzan Ele não balança, só tem crime, balança Quem pare o rap que balança Onde a justiça é confundida, às vezes justificativa pa vingança Então vê se eles têm peito pra escrever trauma e transformar em sonho Que, se der errado, nós se tromba Nessas tendinha da frentona Na reciclagem ou nessas lona Porque não se sabe o dia de amanhã Então vivemos o hoje intensamente O desconfortável cria em mente No ar-condicionado, eles se sentem hitmakers Sua vida não existe se cê mente procê mesmo Eu cultuo a morte desde cedo, eles dizem As suas rimas são repetitivas É porque eu vivo essa merda vinte e quatro horas por dia Efeito Rashomon, porque alguns se identifica Nós num tá no me'mo filme, mas o roteiro é a mema fita Então rimo como se fosse o último EP, a última mixtape, o último álbum Greatet Hits (sei lá como fala essa bosta) Perguntei pro YUNG EXU Responde aí por que eu me odeio há mais de sete mil dias