Vejo as luzes da patrulha, nos mandam encostar Pra revistar, em nossos bolsos o flagrante é certo Fomos detidos por portar o mal Ouço as sirenes a gritar denunciando os marginais E as pistolas em nossos crânios Mandam entrar, detidos por portar Olha, e agora, como vamos nos arranjar? Essa história não pode agora acabar A madrugada é longa e o tempo frio O clima é quente enquanto não cessar O interrogatório àqueles que foram Detidos por portar o mal Moço, eu juro, não conheço quem forneceu Estava escuro e eu não sei o que me aconteceu