Lá no Plano Piloto, tudo brilha e reluz Mas na periferia, a violência faz jus No Gama, no Recanto, a luta é cruel A vida é desafio, quase um ticket pro céu No Riacho Fundo, cada dia é uma batalha Entre becos e vielas, sobrevivência na navalha Cidade Satélite, distante do poder Mas a força da quebrada, ninguém pode deter Brasília, cidade que chora e sorri No centro é luxo, na periferia é cair e subir Entre o concreto e a poeira, a vida se divide No brilho da capital, a desigualdade é quem decide No Eixão é festa, mas na Ceilândia é guerra Na Samambaia, o medo percorre a terra Drogas no caminho, tentação constante Enquanto no Lago Sul, a vida é deslumbrante Taguatinga grita, por mais segurança Enquanto a elite ignora, vivendo na bonança No Paranoá, o sofrimento é real Mas a resistência cresce, é força cultural Brasília, cidade que chora e sorri No centro é luxo, na periferia é cair e subir Entre o concreto e a poeira, a vida se divide No brilho da capital, a desigualdade é quem decide O contraste é claro, a desigualdade é real Entre a modernidade e a dura realidade social Do Plano Piloto ao Paranoá, a vida é diferente Mas na quebrada, a esperança é resistente Cada esquina tem uma história pra contar De dor e de luta, de tentar se levantar Os prédios altos, refletem o poder Mas na periferia, é onde o verdadeiro viver No centro tem as festas, na periferia a batalha Enquanto uns vivem no luxo, outros pagam com a navalha Sob o risco das drogas e da violência sem fim No Riacho Fundo, sobrevivência é o que há em mim Em Águas Lindas, a distância é cruel Mas o sonho de uma vida melhor, sobe ao céu No Itapoã, a desigualdade é gritante Mas a esperança nunca morre, segue adiante Brasília, cidade que chora e sorri No centro é luxo, na periferia é cair e subir Entre o concreto e a poeira, a vida se divide No brilho da capital, a desigualdade é quem decide Planaltina, cidade antiga, mas esquecida Pelos que decidem, que ignoram nossa vida Na Estrutural, o lixo vira abrigo Mas na alma do povo, a luta é o amigo No Guará, entre altos e baixos, vamos vivendo Enquanto no centro, os poderosos vão bebendo Bebidas caras, festas de gala Enquanto a quebrada luta pra sobreviver na bala Brasília, cidade que chora e sorri No centro é luxo, na periferia é cair e subir Entre o concreto e a poeira, a vida se divide No brilho da capital, a desigualdade é quem decide No Núcleo Bandeirante, história é o que nos guia Berço dos pioneiros, mas a luta ainda desafia Candangolândia, tão pequena, mas de alma gigante O povo resiste, com força pulsante No Cruzeiro, entre blocos, o contraste também mora Enquanto uns prosperam, outros ainda imploram Santa Maria, cidade de trabalhadores Que sonham em vencer, mesmo entre tantas dores Sobradinho 2, nas margens do DF, é resistência Com cada esquina gritando por mais assistência No Jardim Botânico, o verde encanta a vista Mas a desigualdade também se faz realista No Varjão, a luta é por moradia e respeito Na simplicidade do povo, pulsa um amor perfeito E no Lago Norte, o luxo também é vizinho Mas nem sempre percebe o sofrimento no caminho Brasília, cidade que chora e sorri No centro é luxo, na periferia é cair e subir Entre o concreto e a poeira, a vida se divide No brilho da capital, a desigualdade é quem decide De Águas Claras ao Plano, a verdade é revelada Cada cidade carrega sua marca, sua jornada Entre becos e palácios, o mesmo céu a nos cobrir Mas só juntos podemos essa história redescobrir