O que eu escrevo é o que sai de mim Não tão simples assim Sabendo do que sei, cê consideraria Tipo um exorcismo do sinistro risco Que cismo em achar Que essa legião que mora aqui comigo É a mesma explosão Que vinga os meus rabiscos Sinta o demoníaco poder angélico Insolente atomicamente também gélido Tipo amoníaco, dentro do seu cérebro Se fede não presta Se não presta, não tem mérito Mas minha merda fede, o odor é fétido Sua sensibilidade o desqualifica como médico Diagnóstico precipitado de agnósticos Intoxicados de relógios falsificados Fica bem lógico, só mais um coitado Que se acha doutorado Mas sua debilitação é disparado a mais estranha A minha noção de realidade afetada por quem É habilitado apenas em infâmia? Não Eu posso ser otário, mas não debilitado Eu não quero fama, eu quero é um legado Fama é tão efêmera quanto a sua ilusão de Financeiramente consolidado Nada é concreto no mar de Stalingrado Ou você aprende a nadar Ou afunda de bom grado Por isso eu acato o pacato pacto Que fiz com meus demônios Em troca do versado nuclear Que suponho integrar Dando vazão a todos eles lá Sonho com o dia que não vou me apavorar Porque eles só vão embora Depois que eu me entregar Foda-se se o contrato eu quebrar O contrato está quebrado E isso não me assusta, muito pelo contrário Eu nado desde cedo Eu sou Michael Phelps na terra dos Edir's Macedo Caralho