Tudo o que queria só levantar Desse maldito lugar que vim parar Todos os caminhos me lembram você Ontem eu te vi na mesma parada e Poderia até te abordar, mas senti O silêncio vir me sufocar, me fez travar Fiquei até sem ar Pareço forte, mas nesse dia eu sei lá Subi aquela rampa como se fosse a última No modo besta de quem por alguém Superior se faz uma súplica A paz que me espera será um Evento em um via pública Dancei e gargalhei como se fosse música Sob as buzinas dessa cena única Eufórico como Jules Melancolico como Rue É que vim pela outra rua lá Pensando em fazer essa dor desaparecer tipo Voi-la As pessoas amarrotada Que nem numa lata de atum num baú, oh la Diabólico como blues Pique vall hells break loose Tentando quebrar essa corrente Mas fiquei preso numa música triste Qualquer como Lil Chainz, pense Periferia templo, olé Cores profusas Em todas elas atento, algo debaixo da blusa Meu moletom Numa tonalidade escura vira túnica Mas quem me usa? Mais repleto de duvidas Que um jovem de mente imatura na Intençao de calar essas vozes De uma maneira adulta pra nao Acabar virando presa das mesmas Pichações e lixos pelas ruas das Ilusões, o interior se assemelha No meio deles talvez outro seja Ou menos audaz Na cova do leões Um corvo me dizendo nunca mais Oh meu senhor, o que é esse pesar Que insiste em não me deixar? Deixa pra la Runas contemporâneas De cima da passarela amarela, observo a Nova Mesopotâmia, prova Beleza da noite de uma cena útil Sinfonia e miscelânea Carros fumam mais que Asuma a Faróis brilham, brilham No escuro, na mao de alguem seguro Tudo sutil Pessoas que tbm juro, mas que engana Prezarem por seus lares, por Deus Focadas em seus celulares, falando com seu filhos Seus genros, nora, amigos, seus pares, meus Entre-olhares Analisando seus próprios interesses Se cada um fosse uma gota Daqui vejo 7 mares, entao veleje Porque Isso tudo é só uma viagem Em mundos particulares, paralelos Cegos da realidade a sua volta Ensaio sobre a cegueira envolto Seu corpo grita "me solta" Como se eu fosse qualquer outro Lembro de nós, no meio deles Como fermento no bolo Como versos nesse beat Retornando após um dia daqueles Você chapéuzinho e eu Lobo de Wall street Vendendo prazeres Em algum desses veículos lotados, sentados Sendo nada mais do que dois camaleões camuflados Conversando, era nítido e claro Juntos estávamos Coracoes conectados Papo dedicado, assuntos delicados O néctar Como é bom abrir-se pra Quem é confiável Conectar o Corpo relaxado, seguro e confortável Momento inefavel Nossos afazeres Nosso conjunto interseccionado Me intercepta, intersecta Daqui de cima tudo parece tão calmo Subo, no tom de lofi Penso em como foi tão bom Conhecer sua playlist, você gostava de Konai Nas grades me agarro Ao inexplicável sabor de um cigarro quando se está triste Vai, tente não fingir que não sabe do que eu falo Você sabe o que senti? Como esquecer? Era pedir muito Pra que o tempo parasse e nos deixasse Ali num loop revivendo O momento sem que ansiasse Por um fim Ao menos no dia hoje e desse pra Registrar tudo, como um historiador afim Cada palavra, cuido Cada detalhe, cada segundo Cada frame, cada entalhe Antes que tudo passe Era pedir muito Ser feliz ao lado de quem se ama? Ou amasse? Como se fosse o único Porto seguro no meio dessa cidade insana Antes que ela me enlace Semblante bravo na face De quem anda drogado Para guardar na mente No game, sei bem o que precede Sensação de ser trocado Ce me entende? No fundo cada beijo era o último De súbito fiquei pasmo Porque de fato foi rápido Como fumaça tabaco Ainda mais porque o Que era pra ser o último me foi negado Como esquecer? Como esquecer? Como esquecer? É que preciso de você e ainda não sei O que fazer pra te pra encontrar E que nada saiu como eu planejei Qual estrada que leva onde você está? E agora em loop o pior momento substitui o melhor Daqui de cima da passarela Vejo as pessoas se aglomerando No meu bolso uma pílula e uma bula Chaves, papéis e meu fone (pula) Talvez música me cure, tome (pula) Você nunca mais vai esquecer meu nome Carro da polícia parando a pista A cidade inteira me observando, oh la o zomi O que eles estão falando? Sei lá homem Já passei por isso tantas vezes Você tem motivos? Mano Poderia te dar bem mais que 13 Alguns dizendo pula enquanto Minhas lágrimas se adiantando Já faz tantos meses Elas já pularam Me enxarcaram Eu só posso ser muito burro mesmo Mas porque esse conflito Me faz até esquecer que sinto medo? Porque você nunca me disse de fato qual foi meu erro Pra onde estou indo? Porque tão tenso e tranquilo, vejo Uma síncope na consciência Coracao na boca, hiperventilo Senso de urgência Isso não são lágrimas de crocodilo, não Assimilo ao estado da calçada, meu corpo em outra frequência jão Desiludido na beira do abismo Tipo o filme posso provar minha inocência Mas não adianta mais nada mano A quem estou enganando, talvez tudo isso Tudo seja mais imaginário que o Meridiano Greenwich No estômago borboletas e seus efeitos Misturado com meu último sanduíche Era pedir muito para que o tempo parasse Ou ao menos diminuísse?