E eu que era rei Onde mais ninguém Subia a ponte acima Eu que já roubara Minha riqueza pra ela dividir Com ricos mais que eu E eu que defendi Nunca se acusar alguem Que não se rendeu Ao monstro invisível Do Perdão Ao sopro invencível De em vão Querer dizer não Sem nem perceber E não perceber E eu que um dia achei Que somente sendo eu Chegava e ainda além Que bastava a luz Da verdade prosperar Pra então tudo acordar Gira o mundo, e tudo junto em rotação Mas aqui, aqui não É lento, como o vagar de vagão De mar , sertão É nunca como um conto em ficção Contradição ..de mão