Grito dos Livres

Dante Ramon Ledesma

Composición de: Jose Fernando Gonzales
Quando os campos deste sul eram mais verdes
Índios pampeanos que habitavam o lugar
Foram mesclando com a raça do homem branco
Recém chegado de querências além mar
E o novo ser que se formou miscigenado
Virou semente, germinou e se fez povo
E um grito novo ecoou no continente
Lembrando a todos que esta terra tinha dono
  Enquanto o gaúcho for visto no pampa
  Enquanto essa raça teimar em viver
  O grito dos livres ecoará nesses montes
  Buscando horizontes libertos na paz
  No grito do índio, o grito inicial
  Com cheiro de terra no próprio ideal
  De amor à querência liberta nos pampas
  Gerada em estampas do próprio ancestral

A nova raça cresceu e traçou limites
Que bem demarcam a extensão dos ideais
E o mesmo povo hoje repete o grito
Alicerçado nas raízes culturais
A liberdade não tem tempo nem fronteiras
O homem livre não verga e não perde o entono
Vai repetindo a todos num velho grito
           
Passam os tempos mas a terra ainda tem dono

  Do grito do índio, aos gritos atuais
  Há cheiro de terra nos próprios ideais
  De um povo sofrido, ereto em vontade
  De escrever liberdade nos seus memoriais
  Enquanto o gaúcho for visto no pampa
  Enquanto essa raça teimar em viver
  O grito dos livres ecoará nesses montes
  Buscando horizontes libertos na paz
  Enquanto o gaúcho for visto no pampa
  Enquanto essa raça teimar em viver
  O grito dos livres ecoará nesses montes
  Buscando horizontes libertos na paz
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