Açoite para doer Grite seu nome alto Você não deve temer Meus braços não permanecerão Amarrados por uma geração No quilombo, quilombolas Negros choram O passado permanece Mas com outra história No presente quero ver Igualdade florescer E fazendo o futuro acontecer Açoite para doer Grite seu nome alto Você não deve temer Meus braços não permanecerão Amarrados por uma geração Açoite para doer Grite seu nome alto Você não deve temer Meus braços não permanecerão Amarrados por uma geração Laiá, laiá aa Laiá, laiá aa Não sou clara, nem morena Parda ou escura Respeite a minha raça Não falei da sua Vou passar pro mundo ver Minha alegria pra você De ser negra empoderada com prazer Açoite para doer Grite seu nome alto Você não deve temer Meus braços não permanecerão Amarrados por uma geração Açoite para doer Grite seu nome alto Você não deve temer, temer Meus braços não permanecerão Amarrados por uma geração Laiá, laiá aa Laiá, laiá aa