Sem tempo pra sambar sambei ao vento Não é todo negro que vem ao centro Sem tempo pra sambar sambei nos sonhos Sonhei do eu viver meu libertar um sonho Sem tempo pra sambar sambei ao vento Não é todo negro que vem ao centro Sem tempo pra sambar sambei nos sonhos Sonhei do eu viver meu libertar um sonho Ana Maria mulher do gene ruim demais Ana Maria não puxa faca pra qualquer rapaz É madeira no pé do ouvido chicote cadeira e tudo mais É madeira no pé do ouvido chicote cadeira e tudo mais Não dá mole não Não dá mole não Foi no calor lá do sertão Que Ana Maria se mostrou respeitada, que não tinha medo do bicho papão Quem dirá de pistoleiro que puxa revólver que escapa da mão Quem dirá de pistoleiro que puxa revólver que escapa da mão Não dá mole não Não dá mole não Vida difícil, vida difícil, vi da janela o trem passar Vida difícil, vida difícil, vi da janela o trem passar Vida difícil, vida difícil, vi da janela o trem passar Vida difícil, vida difícil, vi da janela o trem passar (Covardes, covardes) Sou uma garota proibida Todos nós somos atraídos pelo proibido Os vilões são nossas ânforas A poesia presente na rua Essa poesia morta Os seres humanos mortos Nos fazem pensar Que no fim, no fim mesmo nos edificamos Ah! O caos, O bem e o mal Carrascos, carrascos! Um amor proibido é desse que eu preciso Sou uma garota proibida [?] Sou morta Poeminhas desajeitados Tão infantil, tão infantil O preço da liberdade é a morte O preço da liberdade é a morte O preço da liberdade é a morte A morte