Solidão A casa do poeta Ouça o silêncio gritante ecoando No quarto trancando, na sala deserta Quebra-cabeças guardados Pedaços escritos, trechos de imaginação Vindos de um bar ou outro estaleiro Um rosto, um olho Sempre vê a luz no fim do escuro E a hipocrisia do velho Na cabeça omissa do novo Busca a linguagem de um povo Fala de amor aos ladrões Brinca de revolução Apenas caneta e papel E a arte que sensibiliza nas mãos