(Boiadeiro, boiadeiro Aonde está tua boiada? Aonde está a vaca Torina? Que eu não vejo na maiada Aonde está a vaca Torina? Que eu não vejo na maiada) De madrugada quando canta a passarada Faço a reza acostumada na porteira do currá Minha cabocla que me ajuda o dia inteiro Esta lida de vaqueiro que não há vida iguá (Boiadeiro, boiadeiro Aonde está tua boiada? Aonde está a vaca Torina? Que eu não vejo na maiada Aonde está a vaca Torina? Que eu não vejo na maiada) Eu levo a vida cantando minha toada Pelejando o dia inteiro, campeando minha boiada Alegremente vou tangendo a garrotada De longe vou avistando no terreiro a filharada (Boiadeiro, boiadeiro Aonde está tua boiada? Aonde está a vaca Torina? Que eu não vejo na maiada Aonde está a vaca Torina? Que eu não vejo na maiada) De tardezinha chamo toda a minha famia Quando o Sol já vai se pondo É a reza da Ave-Maria Aquela reza rezada de coração Vale mais do que a riqueza De um caboclo do sertão (Boiadeiro, boiadeiro Aonde está tua boiada? Aonde está a vaca Torina? Que eu não vejo na maiada Aonde está a vaca Torina? Que eu não vejo na maiada)