No silêncio do claustro, um olhar se acendeu Um frade e uma freira, segredo que nasceu Entre rezas contidas, pulsava a paixão Mas juraram a Deus a vida e o coração E quando a noite chegava O desejo chamava O amor escondido, queimava em perdão Dois corações proibidos, fugindo do altar Na estrada da fé escolheram pecar O céu chorou vendo a fuga em mãos dadas O amor era chama, mas também espada Dois corações proibidos, fugindo do altar Na estrada da fé escolheram pecar O céu chorou vendo a fuga em mãos dadas O amor era chama, mas também espada Deixaram os votos, as grades do mosteiro Seguiram o instinto, o amor verdadeiro Mas nas sombras do medo, o pecado os cercou E uma voz celestial seu destino selou Na última prece, em lágrimas caídas Pediram que o amor não tivesse mais feridas Dois corações proibidos, fugindo do altar Na estrada da fé escolheram pecar O céu chorou vendo a fuga em mãos dadas O amor era chama, mas também espada Dois corações proibidos, fugindo do altar Na estrada da fé escolheram pecar O céu chorou vendo a fuga em mãos dadas O amor era chama, mas também espada E então a terra tremeu, o vento soprou Dois corpos amantes em pedra virou Agora são rochas na beira do rio Unidas pra sempre, jamais separar Dois corações proibidos, fugindo do altar Na estrada da fé escolheram pecar O céu chorou vendo a fuga em mãos dadas O amor era chama, mas também espada Dois corações proibidos que ousaram amar Na fúria divina aprenderam calar Mas o tempo eterno gravou sua história Duas rochas guardando um amor na memória