O Sol desponta lá no horizonte
O chão respira cheiro de pão
Na palma áspera mora a história
De um povo forte, dono do chão
O suor que cai da enxada é vida
Cada gota é semente no ar
Enquanto o gado passa na lida
A esperança insiste em brotar
Sou homem da terra, raiz e coragem
Do barro fiz casa, do campo fiz arte
Planto o futuro com fé e verdade
Colho o amor que a terra reparte
Sou homem da terra, raiz e coragem
Do barro fiz casa, do campo fiz arte
Planto o futuro com fé e verdade
Colho o amor que a terra reparte
Ouço o canto do vento no trigo
A Lua é velha amiga a brilhar
A chuva vem fazer seu abrigo
E o verde volta a se renovar
Na simplicidade mora a ciência
Na paciência mora o saber
Quem planta o pão com consciência
Aprende a vida, aprende a viver
Sou homem da terra, raiz e coragem
Do barro fiz casa, do campo fiz arte
Planto o futuro com fé e verdade
Colho o amor que a terra reparte
Sou homem da terra, raiz e coragem
Do barro fiz casa, do campo fiz arte
Planto o futuro com fé e verdade
Colho o amor que a terra reparte
Quero ver meus filhos sorrindo
Num mundo de paz a florescer
A terra é mãe, e estou seguindo
Seu velho jeito de proteger
Sou homem da terra, raiz e coragem
Do barro fiz casa, do campo fiz arte
Planto o futuro com fé e verdade
Colho o amor que a terra reparte
Quando o Sol se põe na colina
E o campo dorme em seu altar
O homem do campo ainda ensina
Quem planta amor, vai sempre colher