Me- porra! Me atrasei, e nem me entrosei Nunca confiante no que falei Virei um pássaro e voei Uma reação absurda, eu sei Também, nunca falo com ninguém Pois o tal merecimento é no que penso sem parar Então vou ficar sem participar Mas quando vem a noite, só posso Chorar tão alto, me agacho e salto Diga, o que é que faltou dentro de mim? Vontade eu tenho, mas não me empenho Queria poder c-c-c-c-cacarejar Vivo vacilando ao viajar Feito galinha sem cabeça, tento escapar Pobre da penosa pálida, um frangote Eu não sei quando eu tenho que parar Pego na batida, caio na saída (ai) A plateia pasma para de aplaudir (sem rir) Ponho o cangote na tábua de corte, um frangote Com sorte, não vou me decapitar Baby, não sei quando eu tenho que parar Baby, não sei quando eu tenho que parar Me- Ai! Me atrasei, nem acho que notei Cruzando uma linha que nunca enxerguei Fiquei, voltei, me revoltei O campeonato dos rejeitos, eu ganhei Quando se for, não vou chorar Embora doa, já vou me acostumar Vai bem Pois se você ficar, não sei o que farei Do meu abismo de egoísmo Saio hoje mesmo, é só me olhar Vou ser quem quero, dividir o zero Então quero te ouvir di-dizer? Sei lá Vivo vacilando ao viajar Feito galinha sem cabeça, tento escapar Ave argonauta apática, um frangote Eu não sei quando eu tenho que parar Pego na batida, queda bem doída (ai) Apoplética e patética no chão (eu não) Ponho o cangote na tábua de corte, um frangote Com sorte, não vou me decapitar Baby, não sei quando eu tenho que parar Baby, diga quando eu tenho que parar Baby, não sei quando eu tenho que parar (Que zuído foi esse?) Será mesmo assim Que na hora certa, o seu temor se esvai? Será que não crê Que eu possa ser alguém que nem você? Devaneio será? E se for ingênuo o medo de tentar? Quando o orgulho faltar Pode me dizer que gosta do que tenho a mostrar? Vivo vacilando ao repensar Feito galinha sem cabeça, tento escapar Cosmonauta que só quer cantar, um frangote Eu não sei quando eu tenho que parar Pego na batida, ave introvertida (ai) A bebê balbuciante bate o bico (que mico) Ponho o cangote na tábua de corte, um frangote Com sorte, não vou me decapitar Baby, não sei quando eu tenho que parar Baby, diga quando eu tenho que parar Baby, não sei quando eu tenho que parar Baby- foda-se