Clara como o dia, menina de ouro, voz de sabiá Gingado e carisma, a arte que faz o povo dançar A dona do palco, a luz que conduz, a contagiar A voz dela é vida, a alma Florida, o Sol e o luar Já ele artesão, cedeu a paixão, sem medo de amar Moldando bonecos, curtindo os ecos sublimes no ar A voz dela é rara, é o que procurara, beleza sem par Uma obra dos deuses, ele adorava ouvi-la cantar Mas o destino é traçado, e o corpo sempre tem fim Sabiá que um dia voou, hoje tem seu próprio jardim Da sua memória saudade lhe aperta mas ele se atina A luz que dela brilhava, transcende e ilumina E nos sonhos ele encontra toda sua paz Em meio a luz, um som o conduz, é o sabiá Um porto seguro, morada sem muro e nem ilusão Vibrando o amor nas notas do coração Agora ele vive de cada acorde, faz deles seu cais Navega em memórias, de uma estrela que traz algo mais A saudade aperta, a alma desperta no doce cantar Com ela ele sonha, e nele ela vive, eterna a brilhar Mas o destino é traçado, e o corpo sempre tem fim Sabiá que um dia voou, hoje tem seu próprio jardim Da sua memória saudade lhe aperta mas ele se atina A luz que dela brilhava, transcende e ilumina E nos sonhos ele encontra toda sua paz Em meio a luz, um som o conduz, é o sabiá Um porto seguro, morada sem muro e nem ilusão Vibrando o amor nas notas do coração E assim termina, a história divina, de um amor sem igual No peito ressoa, o amor que entoa um sonho imortal A estrela e o artesão, um só coração, do início ao final Segura e abraça a saudade na asa de um amor surreal