Não sei se é vicio ou costume, sábado encilhar o pingo E ficar até domingo n’algum, bochincho povoeiro Dar lucro pra bolicheiro, pelas cancha de carreira E espichar a botoneira bem no jeitão missioneiro Passo a semana na estancia, cumprindo oficio de peão Sábado o meu coração me manda campear cambixo Levo a adaga por capricho na cabeça do lombilho E até mesmo o meu rosilho sabe o rumo do bolicho Em canchas de jogo de osso, aonde corre o dinheiro Me paro passarinheiro como andejo de outra plaga Se acaso o ambiente estraga e tinir aço com aço Enrolo o pala no braço e me atiro pra trás da adaga Não que eu seja bochincheiro, porém não nasci de susto Mas, também não acho justo, brinquedo deselegante E nem um tipo arrogante querer de mim fazer graça Por que um xiru da minha raça ninguém vai tocar por diante É nesse estilo no más, que eu faço as minha gauderiada Pingo bueno e daga afiada, sempre em minha companhia Mas se acaso der narquia, por bailanta ou jogatina Corto cerca e robo China, depois me mando a lá cria