Senhores peço licença pra cantar esta vaneira Cria do pago sulino, terra buena hospitaleira Eu sou desta mesma pátria, trago a essência missioneira Costumo acordar o rio Grande no ronco da boteira Gosto de churrasco gordo, de vaneira e cantoria E ouvir o som de cordeona, quando ronca a baixaria Racionar um pingo bueno, no interior da estrevaria Chimarrear com a estrela dalva, quando vem clarearando o dia Creci arrastando esporas, nestas bailantas campeira Golpeando um vinho de pipa, entre fumaça e a poeira Fiz promessa de casório, pra muitas prendas faceira Dessas que brilha o olhar, quando escuta uma vaneira Preservo os mesmos costumes, da gente do meu rincão Fui curtido na fumaça, ao pé do fogo de chão Respeite eu e a vaneira, semo quase como irmão Ninguém nos pisa no pala dependendo da ocasião