Froxei a rèdea do meu canto pelo duro Que a inspiração já vinha a coice e manotaço Eu tinha um verso já caindo de maduro E a botoneira tava pedindo um abraço Fui partando uma tropilha de harmonia E repontando rumo ao brete da cantiga Uma cadencia já coiceou na baixaria Pra uma vanera com cara da templa antiga Quando me abraço no corpo da botoneira A sala inteira me acolhera na mirada Sinto o rio grande na minha voz missioneira De alma campeira acordando a madrugada Fiz uma cosca nas costelas da gaitinha E um toque macho saltou do fole bufando Como um ginete numa doma bem bonita Minha cantiga aos poucos fui efrenando Depois de mansa me emparcera onde eu canto Engarupando minha mensagem sonora Pois onde eu chego a diversão eu garanto E a tristeza de vereda vai embora