Dobram-se frágeis ao vento maduros trigais em tendão Que não refletem a imagem de um povo bravo e guerreiro Estes jamais dobrarão a exploração estrangeira Nos braços abertos da cruz reluz o calor do embate Por terras cubiça e divisas a muito que se combate Nos braços abertos da cruz reluz o calor do embate Por terras cubiça e divisas a muito que se combate É bala do rei da Espanha da lança de Portugal Junto ao corpo missioneiro defensor de um ideal Renasce sepé tiaraju nos sinos da catedral A utopia de um povo na bravura ancestral Pra viver em liberdade e igualdade social Pra viver em liberdade e igualdade social Suaves canções guaranis sapucais da tropa em guerra São memorias nas coxilhas dos ditames desta era Hoje trançam seus balaios e perambulam em espera De migalhas em migalhas sem identidade ou quimera Sem a menor resistência para reaver sua terra De migalhas em migalhas sem identidade ou quimera Sem a menor resistência para reaver sua terra É bala do rei da Espanha na lança de Portugal Junto ao corpo missioneiro defensor de um ideal Renasce sepé tiaraju nos sinos da catedral A utopia de um povo na bravura ancestral Pra viver em liberdade e igualdade social Pra viver em liberdade e igualdade social