Era um sábado de tarde um mormaço de torra o pelo Fui na água da restinga e enxaguei barba e cabelo De noite tinha bailanta no rincão do cotovelo Onde só dança chinoca das que refuga o sinuelo Encilhei o meu bragado pingo de toda a confiança Cola grossa, malacara, pé no estribo e mão na lança Dei de mão na oito soco por ser viciado em festança E onde eu farejo surungo caio dobrado na dança Cortei campo deitei cerca, com o clarão da Lua cheia Na direção de um bochincho, meu sangue queima na veia Meu coração perde a doma, rincha bufa e corcoveia Mal roncou uma três ilheira, mas eu já tinha chegado Na estronca do parapeito desencilhei o bragado Pro porteiro eu dei um buenas num jeitão de delegado E fui entrando porta a dentro de espora e chapéu tapeado Por causa de uma linda que usava flor no cabelo Boca pintada e o vestido pra riba do tornozelo Me obriguei puxar do trinta recheado de caramelo Se não eu deixava o couro no rincão do cotovelo