Um potro pampa aragano me refugou a porteira Porém, a armada certeira lhe pescocio no espaço Trouxe na ponta do laço na direção da mangueira Berrando se manotiava num salto caiu pranchado Só que já estava pialado no sovéu de um companheiro E o outro chegou ligeiro pra deixar embuçalado Pois na primeira pegada depois de maniar o bagual Se arrocha bem o bucal, com calma jeito e sem pressa Pois, é assim que se começa uma doma tradicional Ali mesmo atemo o queixo, entre alaridos e farra Delgado que nem guitarra dei um nó na barrigueira Porque na encilha primeira, tem que apertar bem as garras Sincham na maçã do peito, mais firme que um atilho Da papada de um novilho de um travessão de capricho E ajeita bem o rabicho que ajuda a firmar o lombilho Me enforquilhei no crinudo, que num bufo arrastou o toso Transformado no tinhoso demonstrando rebeldia Mas, eu sei a simpatia para que não fique baldoso Firmo a rédea, prumo o corpo pra mode evitar perigo Porém, aplico o castigo pra o mala que corcoveia Bato nele com a maneia no velho sistema antigo