Aonde está o meu labor Se eu esqueci pra onde fui O teu desastre de algodão Em um espaço sem sabor Quer saber o que penso quando cruzo os dedos Quando faço promessas esfregando as mãos Tua mácula lútea não vê o desejo Que se esconde de baixo das unhas de quem cavou Diz mais sobre os meus olhos Diz mais sobre os meus olhos Diz mais sobre os meus olhos Não lembro de sentir calor Mesmo coberto de razão Vi que não durmo sem lençol Por mais que já seja verão Quer saber o que penso quando cruzo os dedos Quando faço promessas esfregando as mãos Tua mácula lútea não vê o desejo Que se esconde de baixo das unhas de quem cavou