(Poema de Álvares de Azevedo) Cavaleiro das armas escuras, Onde vais pelas trevas impuras Com a espada sanguenta na mão? Por que brilham teus olhos ardentes E gemidos nos lábios frementes Vertem fogo do teu coração? Cavaleiro das armas escuras, Onde vais pelas trevas impuras Com a espada sanguenta na mão? Por que brilham teus olhos ardentes E gemidos nos lábios frementes Vertem fogo do teu coração? Quem tu és? Cavaleiro, Quem tu és? O remorso? Quem tu és? Cavaleiro? E galopa do vale da morte Quem tu és? Cavaleiro, Quem tu és? O remorso? Quem tu és? Cavaleiro? E galopa do vale da morte Onde vais pelas trevas impuras, Cavaleiro das armas escuras, Pálido qual morto na tumba?... Tu escutas... Na longa montanha Um barulho teu galope acompanha? E um clamor de vingança retumba? Pela noite assombrada a vagar? Cavaleiro, quem tu és? Cavaleiro, que mistério... Cavaleiro, quem tu és? Cavaleiro, que mistério... Quem te força da morte no império Quem tu és? Cavaleiro, Quem tu és? O remorso? Quem tu és? Cavaleiro? E galopa do vale da morte Quem tu és? Cavaleiro, Quem tu és? O remorso? Quem tu és? Cavaleiro? E galopa do vale da morte Quem tu és? Cavaleiro, Quem tu és? O remorso? Quem tu és? Cavaleiro? E galopa do vale da morte Quem tu és? Cavaleiro, Quem tu és? O remorso? Quem tu és? Cavaleiro? E galopa do vale da morte...