Sussurros se arrastam Nas ruínas Ecos de uma vida Que nunca foi minha A multidão cega Festeja no escuro Enquanto eu afundo Em silêncio profundo Choros mudos Ecoam no vento Cicatrizes abertas Devoram o tempo O sangue da alma Se dilui no nada O abismo me chama Com voz sufocada Ódio disfarçado Em serenidade Um luto eterno Pela humanidade Que se corrompeu Que se perdeu No vazio que também Me corrompeu Choros mudos Ecoam no vento Cicatrizes abertas Devoram o tempo O sangue da alma Se dilui no nada O abismo me chama Com voz sufocada