Dentro daquele baú não cabia mais nada E tive pena de jogar qualquer coisa fora Eu guardei algumas miniaturas quebradas E as figurinhas do ping pong Amazônia Eu me olhava como se eu fosse de Marte Como se alienígenas nunca fossem bem vindos Eu nunca fui bom em aceitar críticas E nunca soube o que que fazer com elogios E deve ser por isso, só por isso Que eu não arrisco um palpite sobre meu destino Não repara a bagunça, não repara a cobrança Não são só coisas boas que se ganha de herança