É Pindorama caboco Misturando jazz com coco Samba de roda Malandro é marola Tambor criolo Selva só de bicho doido Fauna de prédio e esgotos Sofra em silêncio Se puder pra não incomoda os outros Grafites gritam Os coxinha late Os pastor próspera Vários perdido no compasso dos giros dessa terra Os que trabalha só deve E quem contrata tem mais Farça do esforço Enche os busão Compra o tempo e aqui jaz Eu durmo pronto pra guerra Mas juro sonho com a paz De um pós revolução De um povo unido aos rivais Aos que semeiem a terra Dividam os grãos entre iguais Comunidade é cuidado aos que precisam mais Aos ancestrais Toda essa terra devorada e violada pela gula do din din Só nóis que faz Revolução a florescer Em nossa terra Pra essa guerra te um fim