Solo guarani Sagrada terra indígena Do Jabaquara ao Jaraguá Não sobrou mata E hoje é a plata Que manda pra cá Hoje a terra é pedra E o céu é fumaça Os rios tão violados E nóis sobrevive aos dias Mata queimando E o agro é soja E mais boi que gente Garimpos sujos E mineradoras inocentes O Sol ficou vermelho Nesse inferno quente O esgoto a céu aberto E bala vai no pente Reféns do agro Distopia crente radical A burguesia goza Nesse inferno quente tropical Um puteiro pentecostal Homofóbico e racista Mas nóis segue marginal Caboclo Da terra sem mata Na terra de egos PMs psicopatas O cigarro mata E é ruim de para Pique essa cidade É ruim, mas vicia