O seu filho anda a ver se se queima Porque anda a atiçar a lareira (tou?) Desculpe ligar a esta hora Mas eu não tive outra maneira (quem fala?) Tentámos mudá-lo, mas não vale a pena E a partir do momento em quem ele esticou a corda A corda não volta mais a ser a me'ma, minha senhora (Ai, eu vou já ligar pa polícia) Eu sei que lhe custa, mas pense lá (Não faça mal ao meu filho) Foi algum de nós quem o trouxe cá? (Por favor, não faça mal ao meu filho) Desculpe ser eu a dizê-lo Mas a senhora reconhece o seu filho? (Tou?) Venha cá reconhecê-lo (Uoh-uoh, yeah, yeah, yeah, yeah) Quando eu olho pó meu destino Eu tou a ver uma velha a benzê-lo Aquele meu sonho de menino Não tive tentado a vendê-lo O tempo em que eu tinha trocos Boy, agora nem vê-lo Viagem marcada a Marrocos, beijar a pata do camelo A juíza virou-se pó meu sócio Diz que não quer voltar a vê-lo Fato de treino a condizer com a meia, pulseira no tornozelo Uma casa virada pó bairro, mota de último modelo De GSXR no guincho, só pa abanar o cabelo Três mangas num carro roubado sem pensar no atropelo Com excesso de carga e falta de zelo (huh) De Cabriolet na via, pa fora mete o cotovelo (mete o cotovelo) Verdades que se ouvem um dia pelo desenrolar do novelo (Huh) aqui quem é burro é quem me chama de calão Pa quê trabalhar e por a mão na massa Se eu posso cagar e ter massa na mão? Wow, nove da manhã e faz fila pó pão E o sócio que me tá a atender com má cara Sabe que se eu quiser, vai tudo pó chão, vai tudo pó chão Tudo para o chão, caralho Toda a gente no chão, toda a gente Toda a gente, mãos à vista Mãos à vista, cabeça pra baixo, caralho Cabeça pra baixo, tudo no chão seu filha da p' Tudo no chão (huh)