Gangsta, tou no sítio do costume Boy, eu tou no zeca ou no meu primo nuno (black cream) Se me vires a fervilhar, tu não compliques, baixa o lume Vinho e fumarada no teu fiat uno E se na fila fiz batota, às vezes é da moca Boy, eu tou-me a cagar se o teu rádio não me toca (black cream) Passa a vida a chorar que eu virei trunfo na batota Mas isso é tudo inveja, motherfucker Se olhares pró meu poleiro, vês umas quantas taradas (uh) Ganzas no cinzeiro, eu tenho umas quantas paradas (ah) Tudo um dia volta, represálias não me importa Podem vir bater à porta que eu tenho as feridas saradas (uh) Riem-se à gargalhada, se um deles me viu, calam-se (pshh) Pataqueiros que babam a sola dos meus new balance Em menino eu já sabia, eu já cantava uma canção Que esta rua cheira a sangue, alguém morreu no rés-do-chão (Gangsta) no presídio, há quem mate o vício Liga à dama p'a trazer a merda dentro do orifício (ah) (black cream) No sítio onde fica a velha e entra gente nova Há quem se atire ao mar só pra ver se o esturjão desova (uh) Teu cota não me curte nem vestido à gala E ele diz que o problema é meu, que eu tenho a moca na fala (black cream) Fecha a janela se o meu rap tá na sala E deixa a porta aberta, assim a bófia escusa de arrombá-la (É verdade) wow, Jesus Gangsta (black cream), gangsta (black cream) (nunca mudou nem nunca mudará) Gangsta (black cream), gangsta (black cream) (nunca mudou nem nunca mudará) Gangsta (black cream) (nunca mudou nem nunca mudará) Mm (black cream) (nunca mudou nem nunca mudará) (So soon, soon, black cream)