Lererê lererererê Lererê lerererê Lererê lererererê Lererê lerererê Ela revista o meu corpo todo Procurando marcas de paixão Aí, me cheira dos pés a cabeça Procurando um cheiro diferente Revira a minha roupa, feito uma maluca Depois quer dizer que não E me acusa de comer com os olhos Todas que passam na minha frente Tô cansado disso, tô num ponto final Tá um sol maneiro e eu não quero chover Sei que não sou santo, mas eu tô de canto, Quieto, fingindo de morto Pra sobreviver E se eu botar a minha pipa pra voar Quem vai dar linha pra me defender? Eu vou deixar o vento me levar E se eu voar, não quero ne saber E se eu botar a minha pipa pra voar, pra voar, Pra voar, pra voar