Quando o céu se pinta em cinza, e a terra começa a arder Há sempre alguém que avança, sem nada a temer De norte a sul do país, em cada aldeia ou cidade Vão homens e mulheres com coragem de verdade Não pedem medalhas, nem fama na televisão Só querem que as vidas regressem com o coração De botas no chão quente, e alma firme no olhar São os anjos de farda vermelha, prontos a lutar Heróis que não pedem aplausos Mas que o povo nunca esquece Bombeiros de Portugal São luz onde a dor acontece Entre fogo, vento e escuridão São quem traz esperança com a própria mão Heróis da farda vermelha Orgulho da nossa nação De noite ou ao romper do dia, respondem ao dever Mesmo sem saber se vão voltar a viver Nas serras, nas autoestradas, no campo ou no mar Onde há um pedido de socorro, eles vão sem hesitar E quando tudo arde, e o mundo parece ruir São eles que ficam, sem nunca fugir Com lágrimas por dentro, mas postura de aço Dão a vida sem preço, sem esperar abraço Heróis que não pedem aplausos Mas que o povo nunca esquece Bombeiros de Portugal São luz onde a dor acontece Entre fogo, vento e escuridão São quem traz esperança com a própria mão Heróis da farda vermelha Orgulho da nossa nação Heróis da farda vermelha Vidas que salvam com alma inteira Nunca se esquece quem dá tudo Pelos outros – de forma verdadeira