Onde eu me vi nascer Eu vim do lodo Mas parece que nem todos sentem Que dou a minha vida pela pátria, no campo ou no ringue e nem todos crêem Sou ignorado por muitos e amado pelos poucos que veem Que sou o baluarte da minha nação de cabinda ao cunene (De cabinda ao cunene) Não havia paca, mas fiz placas Só havia traça, mas fiz taças E onde havia pragas, fiz a saga De um verdadeiro campeão Obstáculos quebro todos e provo Como sayovo pelo meu povo corro de olhos fechados, eu vejo com o coração Sou como demarte pena Sou fogo, sou arte plena Sou o povo, sou 3 dezenas de milhões de angolanos que remam Neste barco onde cantamos juntos, a canção é a mesma De canto a canto, de norte a sul e do mar ao luena Atrás do meu sonho, vim do lodo para o pódio, kikanga O que é vindouro, será risonho, eu ponho a fé em ngana… Nzambi Sou herdeiro de nzinga, guerreiro da paz Sou o passe do zé kalanga com o cabeceamento do akwá Eu vim do lodo Eu vim do lodo Eu vim da roda dentada Do amarelo, do preto, defesa no ataque e a estrela na catana Eu sou do lodo, poeira, do povo, do nada Represento uma banda que não representa-me nem um pouquinho Puto sujo, vulgo manucho, premier league sem mourinho Olha bem para a matrícula Vês a resistência e a paciência do povo agrícola Sou fraco e forte, espírito bipolar A nossa escola é a vida, se para ti é desconhecida Então tá na hora de te matriculares Esse é para os artistas e atletas Todos juntos na pista e na meta Somos patriotas na derrota, a conquista é completa O people condena mas não me acanho, vou fundo Amputam-me a perna, mas ganho o melhor do mundo Velha chica, angola independente, na voz de waldemar Quando o coração dá vida à mente, não há como parar Palanca precisa do calor angolano como agasalho Baduna, lutonda, cipriano, triplo de victor de carvalho Onde eu me vi nascer Eu vim do lodo (Da poeira) Eu vim do lodo (Mas eu vou vencer) Esta é uma música dedica a todos aqueles que levam a bandeira de angola A todos aqueles que orgulham angola Esta é a nossa nota de agradecimento Obrigado