Fecho os olhos, vejo a luz na escuridão Passos firmes, não vou cair, não Eles não veem o escudo que eu carrego em mim Mas caminho com a alma ao ar sem fim Há vozes tentando me confundir E sombras que insistem em me seguir Mas fico em paz, deixo a luz brilhar Eles tentam tudo, mas não vão me tocar Nada me alcança, nada me quebra O que me guarda, ninguém enxerga Na minha estrada, o bem me guia Mesmo na dor, eu sou poesia Nada me alcança, nada me prende Toda a inveja, o vento despede Eu canto alto, a vibe me cerca Com cada batida, a força desperta Já vi rostos com sorrisos falsos Mas nenhuma ilusão muda meus passos O que eles lançam, cai pelo chão A escuridão some, fica a proteção Olhos secos me observam de longe Palavras amargas tentam ser um monge Mas respiro fundo, deixo passar No meu silêncio, o barulho vai calar Nada me alcança, nada me fere Quem me conduz nunca me deixa sem fé Cada batida é um escudo a soar Quando cantam comigo, eu começo a voar