Eu tenho uma pergunta!
Você consome o seu dinheiro
Ou é ele que te consome?
(Se liga)

Tá na moda hein?
Vê se não vai esquecer!
Mercado dita tendência e a tendência dita você
O que vestir, o que comer, o que falar e o que ver
Você nasceu no jogo a escolha é sua, ser ou não ser?

De maneira violenta age no subconsciente
Tirando o direito de escolha existente no indivíduo
Carnê, prestação
Checão borrachudo financiam a ignorância para que assinem sem ter lido
De modo, que quando cê vê
Só trampa para pagar o que não pode consumir porque seu tempo tá corrido
Que horas são no seu relógio que custou dois mil reais?
Cê nem vê mais, porque as parcelas te deixam aborrecido

Repensar valores Jão
Do tempo que você paga para viver
O quanto dele que você tem consumido?
Qualidade de vida não é só beira de piscina
É olhar para o dia sem um pé de breque entupindo seu ouvido
Mas vai de acordo com o estilo de vida que quer levar
Por isso que a simplicidade é o melhor a ser escolhido

Não é mania de pobre
Mas não preciso de um Camaro amarelo
Se o golzinho me levar para ver os amigos
Escravizado pela grana, a gente nem percebe
O quanto é relativo esse desejo consumido
Lhe custou olho da cara, bela aquisição irmão
Mas lembre-se irmão, tempo de vida não pode ser devolvido (sacou?)

O quanto você vive pra pagar?
O quanto cê trabalha pra viver?
As contas que não param de chegar
Pra vida que você queria ter
Parcelas que nunca vão acabar
Problemas que não vão se resolver
Comprando o que não precisa gastando o que não tem
Mostrando o que não é, pra quem nem conhece você

Ah, não vem dizer que não, que não quer o que vive sem
Sem hipocrisia Jão, com ele tudo fica bem
E não há quem fique feio, quando o bolso tá cheio
Vamo parar de rodeio
Você quer e eu também

Cash, money, bufunfa, dólar, euro é real
Tudo muda de aparência quando se tem capital
Vai dizer que não quer grana, levar vida de bacana
E fazer as havaianas, virar traje social?

Na moral, eu sei que tudo isso é legal
Mas não tenho felicidade atrelada a capital
Tenho contas como todo mundo tem
A diferença é que eu vim pra trabalhar e não pra ser um serviçal
Nada contra os que são
Só que na minha concepção
Ninguém deveria fazer, o que faz se sentindo mal

Mas na ambição de um faz me rir
Propaganda anuncia como se quem num tivesse fosse um sujeito boçal
Entenda a questão, são marcas e suas corporações
Fazendo ações para eliminar sua crítica individual
Te oferecem o desnecessário, consome seu salário
Cê faz mó papel de otário pra se manter atual

E nesse custo-benefício diga: Quem sai perdendo?
Querer o que não se precisa já se tornou ritual
Nesse mundo desigual, pouco importa o que você sente
Pelas lentes de quem vende até a alma no Natal
E as relações? Superficial
Por aqui educação é artificial
Percebe o quanto é perigosa a sociedade de consumo
E se evolução eu prefiro descer desse degrau

O quanto você vive pra pagar?
O quanto cê trabalha pra viver?
As contas que não param de chegar
Pra vida que você queria ter
Parcelas que nunca vão acabar
Problemas que não vão se resolver
Comprando o que não precisa gastando o que não tem
Mostrando o que não é, pra quem nem conhece você
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