Vagando pela noite Não encontro uma carcaça de peixe sequer E os iguais a mim Têm essa sede insaciável de fazer o que quer Mesmo com a pata quebrada Eu continuo de pé Caminhando em passos lentos Pra não cair em um poço qualquer Como um viralata Me adaptei a teu mundo hostil Como um viralata Me adaptei a teu perfil E o bando é livre Apenas em seus pensamentos Pois o pneu os esmaga Quando a noite acaba Assustando ao sentir O aproximar de um alguém E tentando fugir deste mundo refém Como um viralata Me adaptei a teu mundo hostil Como um viralata Me adaptei a teu perfil