sei o poder das canções e o sentido das revoluções sei de tudo o que posso, do que podemos fazer estou nesta estrada, resolvendo umas "parada" junto com os meus "irmão", o jogo, a espada e o refrão são os anos de andança, buscando o beijo da mudança tentando juntar uns "troco", roubando o santo do pau-oco na santa paz de Deus, deixa rolar tudo o que der mané é tormenta boa pra fazer rima com fé. sacando a situação, minha véia, dá pra ver que não tá legal deixa vir o aguaceiro, que desabe o temporal chove na capital daí me compliquei, o santo véio me benzeu e disse - não desiste meu filho! deixa rolar, não fique triste o dragão me gritou no ouvido que a chama vai se apagar ôh moça do cabelo bonito, vem pr'essa roda, vem dançar o sopapo que toca na cabeça, embala o jogo da viração é o preto, o branco e o cinza mesclados no meio desta canção me prepara a sobremesa que hoje eu quero ser feliz tamo' na batalha, o sangue e a navalha no coração do país sacando a situação, minha véia, dá pra ver que não tá legal deixa vir o aguaceiro, que desabe o temporal (deixa a água cair, deixa) chove na capital o impossível é o que não se fez e depende do gosto do freguês a descrença é uma desgraça e a fé uma graça que não vem de graça afinal quem quer fazer, ver o cozido ferver? será que temos algum defeito e ninguém sabe o por quê? não fazemos nada direito, ou tudo é o medo da mutação? medo da dança, misturança, tudo que causa incomodação baixa mais uma cachaça e depois me traz um café tenho medo de ir pra casa e não ter mais achego da mulher sacando a situação, minha véia, dá pra ver que não tá legal deixa vir o aguaceiro, que desabe o temporal (deixa a água cair, deixa, deixa) chove na capital deixa vir, deixa vir deixa a água cair o dilúvio faz sumir deixa vir, deixa vir deixa!