Não esqueço do início Do princípio ao sacrifício Da sua luta, de tudo que fez Me lembro das suas lágrimas Da dor em sua alma Não deixar faltar o pão francês Acordava na madruga Antes mesmo da coruja Caminhava pra pegar o busão Eram milhas de estrada Não dava pra ir sentada Mesmo assim a única opção Uma guerreira e sua sina Mãe de meninos e minas Na quebrada do Amanhecer Nosso barraco era sem porta Mas sua força, fé e glória O nosso teto começou a crescer Vários netos e bisnetos Seu legado é tão fértil Mãe da Sandra e várias gerações Defendemos o seu nome Como é forte o sobrenome Temos em F em nossos corações Ei Dona Almira Cê é foda! Pra muita gente exemplo de mulher Agradeço a sua prece todo dia É o orgulho da minha vida Mãe sua bênção eu sei que vou na fé!