O relator esta de volta, sou balladi, sai da frente bi! Bi! E novamente estou aqui para resumir Uma história maquiada que há tempos aprendi C-r-I-s-e e já se vê homens pulando de pontes Dívidas, abandono e platéia de monte, se jogar para onde, escapulir daqui Do alerta vernelho de sangue, alerta vermelho Dando trabalho pros anjos e pros bombeiros Sofre, sofre sempre quem é pobre e quer a sua parte em dinheiro E corre atrás do bilheteiro, o justo brasileiro Ainda sonha: Colocar o político corrupto (sem vasilina) Sentado com o rabo no alto do pinheiro Quer sussego, não compra voto nem justiça Se é natal, noite feliz, sim e daí! Na favela não tem, papai noel não vem Todos acordam com barulhos de fogos Não eram barulho de tiros nem eram barulhos do trem, ainda bem! Caravanas vem Com carros bacanas, campanhas por grana, visittam buracos, no colo crianças Sujando e sorrindo, acenando pra camera, acenando pra camara São só políticos decretos e delitos Quando chove meu povo chora, também chora infância Criança que apanha e quase morre A bebida fez do pai um monstro quem era apenas um pai pobre O futuro começou de novo! Estou preocupado com meu povo Desde quando nasci nunca vi mudar Só queremos ou podemos acordar numa cama macia Na rua ou na mesa de um bar sorria! No dia de pizza no encantado país da mentira S.o.s. Façam algo rápido Eu quero o justo, o básico e o prático, não precisa ser mágico Eu não preciso ser trágico, só real, de volta ao mundo real O dia todo que se vai e se vem, notícias boas não se tem Quero luta, a vida é curta pois sei o prejuízo que se tem Dessa gente que não tem também O prejuizo na educação no chão Planos roubos não vejo solução, frustração Em toda defazagem e dominação e desinteresse da maioria da população Ilusão da verdade da cidade e seus lugares bares Boates, cinemas por exemplo, vivemos o sonho americano Se esquece que é brasileiro, se esquece que é pobre, se esquece que é preto Vive dias vive horas acorda e volta para mesma droga Improvizando tudo sem um futuro seguro, tropeçando medingos nas ruas Tudo choca, ninguém se toca, país da mentira do poder e da esmola Bem!, vem vamos embora pra casa, caminhar em ruas semi- asfaltadas Desde quando nasci nunca vi mudar Só queremos ou podemos acordar numa cama macia Na rua ou na mesa de um bar sorria! No dia de pizza no encantado país da mentira