Eu contrariar o mundo Dizem que não pode contrariar os loucos Então eu vou vivendo a loucura do mundo Como um gladiador lutando por dias mais justos Ainda existe esperança se Deus esta no comando de tudo Então vamos la Vai começar o novo episodio, oito e vinte da manha e eu aqui Jogador nato condicionado e programado para não regredir Estou pronto para assistir a nova babilônia cair Como todo império assim esta escrito Dêem espaço para o rappeiro brasileiro, gladiador 21 apocalíptico Defensor da justiça, soldado de cristo Que ainda rabisca versos Desordenados e amargos mas um tanto sinceros Para construção de um futuro incerto Hoje tenho mais uma chance, espero Posso resumir assim: O gueto e minha própria história Seria bem 100% de lutas que resulta 10% de glorias Filho de rainha iracema, que Deus a tenha! Perdão mãe, por ter dado problemas Queria ter um controle remoto com uma tecla Para um mundo feliz, voltar no tempo Mas estou no meio do jogo e isso é uma das muitas coisas que não escolhi Qual gladiador que se preparou para o rolo compressor vinte e um Para olhar no olho e desafiar o opressor, junto aos inevitáveis inimigos comuns Aqueles que caminham do seu lado mas nunca para o seu bem Esquece de quem você é para cuidar do que você tem A paz é o meu escudo a justiça é a minha espada Baseado em pesquisas e estudos desde malcolm x á che guevara Apelo pela fé que me resta como um escudo velho Espada enferrujada e armadura amassada pelas pedras Entre vaias e pétalas de rosas, aplausos e gritos de guerra Sei que o pensamento do justo incomoda e muitas vezes deixa seqüelas Sou jogador, sou gladiador Do século vinte um eu sou mais um Demorou! Demorou! A arena esta montada com areia vermelha e rosas Só enxerga quem tem a visão entre as lagrimas Só lamento zé povinho na primeira fila que torce pelo adversário Desacredita e desafia, se imagine no meio dessa arena de guaianases á diadema Como aconteceria na roma antiga já não interessa o que você pensa O que sente e nem ou o que ama O inimigo é bom combatente, ou você luta ou se desmancha O que resta desse homem agora se a podridão não vai com o tempo Se corrompeu aos seus deuses burgueses E nem ele esperava que fosse chegar a tal ponto O espírito da derrota não me aflige porque perdi o medo do circo de horrores Sejam eles verdadeiros, atores, impostores ou gladiadores O certo é levar consigo toda a coragem até mesmo para os bastidores Um campo minado de loucos é pouco Para agradar o grandessíssimo porco Que se diverte assistindo o sacrifício do povo Na areia sangrenta palco cabuloso No camarote do ódio bem louco de ópio Se acomoda devorando suas frutas com todo nipe De um filho da puta se prepara em sua tuna e se maqueia ate a bunda Parece até ficção quando homem-bomba explode no oriente Vira herói em sua nação atinge o alvo e mata oitenta inocentes A cultura violenta provoca sempre atos inconseqüentes Colocam a culpa no povo e o povo acusa o governo e o presidente Aqui o guerreiro age diferente Mata um leão todos os dias de frente prega a paz e a união dos irmãos E recruta sempre um novo combatente Levante a espada guerreiro e representa O que te resta é isso, a batalha da sobrevivência Sou jogador, sou gladiador Do século vinte um eu sou mais um Demorou! Demorou!