São gente De olhar ausente Tão tristes vão Nem são Serpente Olhos dormentes Sem fogo Nem dragão Mais um Que diz adeus Mais um Que lembra os seus Não é Deus Nem ilusão É pão p'ra multidão Em frente Sem sol nascente Sem direcção Na mão Enchente Vão na corrente Sem gueixas Do Japão Mais um Que diz adeus Um é crente E o outro é ateu