A estrela que brilha é a mesma que cai Um dia um rosto estranho falou Na escuridão de uma avenida Sem sombra de vida, a história termina No mesmo lugar de onde principia Ainda ecoa no ar o peso do que se ouvia Quando abrem cortinas, olhos encantados Também se apagam ao show acabado E no camarim escuta-se aplausos Com todo o teatro esvaziado Em passos para trás, a casa nunca chega Vem a porta de um farol de uma velha fortaleza No alto da torre o mar anuncia O medo que traz sua rebeldia Uma onda vem, uma pedra vai E o olhar do estranho já se perdia O mesmo lugar, a mesma fantasia É que ninguém estava lá, onde todo o povo vivia Ninguém estava lá para testemunhar Ninguém estava lá para viver