O meu samba é forjado por Ogum Traz o brilho e a cor de Oxumaré Vem na força do toque de adarrum Na visão de quem joga um Opelé É o ribombo das águas de Oxum Voz que Bara imantou com seu axé Obra prima das mãos de Obá Funfun Que ao Emi de Olorun ficou de pé Cruzou mares no fundo de um tumbeiro É o ingoma é o rum lé e rumpi Foi lundu contra o mando em cativeiro Fez do pau de tortura aguidavi É o veloz raciocínio partideiro É o morro a inventar sapucaí É um modo de vida brasileiro Que penou pra chegar até aqui Ele nasce no berro que levanta Ou num fraco sussurro de oração É alegria que explode na garganta É tristeza que aflige o coração Mas já foi humilhado a dor foi tanta Era surra era morte era prisão E se um samba hoje eu canto e você canta Teve alguém que deu sangue e ergueu a mão O meu samba é forjado por Ogum Traz o brilho e a cor de Oxumaré Vem na força do toque de adarrum Na visão de quem joga um Opelé É o ribombo das águas de Oxum Voz que Bara imantou com seu axé Obra prima das mãos de Obá Funfun Que ao Emi de Olorun ficou de pé Cruzou mares no fundo de um tumbeiro É o ingoma é o rum lé e rumpi Foi lundu contra o mando em cativeiro Fez do pau de tortura aguidavi É o veloz raciocínio partideiro É o morro a inventar sapucaí É um modo de vida brasileiro Que penou pra chegar até aqui