Casinha humilde que nasceu a minha avó No meio do mato sem muita educação Mas o respeito que tinha naquele tempo Era perfeito na minha opinião Portas abertas no seu sono descansavam Pois sua riqueza estava nos seus corações Sua fartura vinha do que eles plantavam Sua alegria era pura gratidão Às vezes choro ao lembrar desta história Que me alegra e comove o coração Mesmo alguém que não viveu naquele tempo Sente a ternura ao ouvir esta canção Povo guerreiro com as mãos endurecidas E os seus pés tão calejados pelo chão O alimento era tão enriquecido Que na velhice tinha mais tempo de vida Não tinha curso que pagava a experiência Pois no plantio sem faculdade se formou Todo adulto lembra de sua infância Que neste tempo sem brinquedo se alegrou Às vezes choro ao lembrar desta história Que me alegra e comove o coração Mesmo alguém que não viveu naquele tempo Sente a ternura ao ouvir esta canção Aquele rio que passava pela roça E todo mundo se banhava com prazer Hoje está seco aquele rio de esperança Até os bichos que viviam quis morrer