Já não suporta a palavra , se a voz está calada Então diga-me de que vale o nome no nada No meio da treva tá sendo enterrada, Ta dentro da terra na caixa sagrada Sou o unico vivo em raio de km, Passo entre os mortos e não entrego os pontos ! Arrasta-me pra bem longe escombo E ainda e boa no ouvido estrondo Buum ! onde vou ficar ? se o sertão hoje é má, E o sol é escuridão não vem pra me iluminar E ela que me leva mais antes me testar , Fazendo eu me vira, o quanto que vó aguenta Só eu ué , e meu pensamento ta divindo o tempo, No mesmo momento. Já to ficando loco maluco sem tabaco Neorotico é pouco, e o corpo muito fraco Mais no bolso a chupa beia e uma caneta Vo deixar o um legado , escrevo sobre mim Deixo todo mundo de lado , escrevo sobre mim Ou sobre as guerras desse mundo dessolado Sobre corrupção e poluição, sobre devastação Sobre cama de papelão violência cidadão Com sem arma na mão Mais todos já sabe escreveria em vão . Agora já é tarde falto força de vontade Vejo o mundo destruído, perdido, sozinho, Retrato a calamidade . Agora já é tarde sem força de vontade Vejo o mundo destruído, perdido, sozinho, Retrato a calamidade . Vamos a carta e recordo datas Deixo uma mensagem aqui , Pros primatas Não , não crio uma nação de psicopatas E nunca se iluda por pratas Pois o resultado é irreversível Já mais previsível como agora no nível Arriscado visível é sempre viável E o ato não calculado é admissível Quem nos deu a força , hoje nós vê fraco Quem deu a luz , hoje vê tudo apagado Por nós humanos noís com tantos planos Nois em apuros e o futuro que plantamos Vocês vão aprender o ódio o amor Papeis com valor que trás egoismo e dor E pra muitos trás a felicidade sem cor E a necessidade de sempre mais pra se impor Depois se eu for e virarem rivais Depois terminarem no caixão todos iguais Por isso no fim eu escrevo paz E construa seu novo mundo Só que agora com tijolos reais . Agora já é tarde falto força de vontade Vejo o mundo destruído, perdido, sozinho, Retrato a calamidade . Agora já é tarde sem força de vontade Vejo o mundo destruído, perdido, sozinho, Retrato a calamidade .