Vivendo no furor de gente transtornada Dançando no tornado, deitando na navalha É a sensação de viver, no meio deles, no meio delas Borraram a aquarela, fazer roleta-russa nem é mais sequela Descem na banguela, na ladeira, sem freio, não demonstram receio Deixam o mundo feio, no trato insensato de quem cospe no prato Estão sempre certos, sempre a culpa é dos outros Pois ele nunca erram Eles não têm remorso Nadar no que é mal é do que eles gostam São donos da razão e eu não quero razão, só liberar perdão Biruta Seu coração é de gelo Sim, tá todo mundo vendo E você, nem percebendo Mas tá todo mundo vendo Não tem pônei, no arco-íris Fingem ter um, dois, três polos Sem magnetismo só dores provocaram E não se tocam do que provocam Implodem a casa, expulsam a família Te mostram a faca E ela se acha esperta Falando com o oculto, no espelho, merda Ovelha de abate, que abate todo mundo enquanto rosna e late Melhor pensar no futuro Volta da lua, ou seu fim é a rua Já mentiu demais, já furtou a paz Por favor: Jaz