Gaivota que voa sobre estas águas Que levam as flores pra nunca mais Infâncias perdidas, desejos jamais Os jovens tão velhos, juventude atrás Me diz, oh, gaivota! Se existe algo bom Das chuvas de julho que afogaram os sonhos De gente sofrida, sozinha e sem chão De bocas que gritam e rezam sem pão Sol que ainda brilha sobre o céu azul Ilumina as águas, escuras e sem luz